Este estudo analisou o comportamento dinâmico da taxa de desemprego brasileiro focando no nível de persistência. A literatura aponta que o negligenciamento da presença de quebras estruturais na série temporal pode levar a viés na estimativa do parâmetro fracionário. Nossos resultados indicam que indicam que a taxa de desemprego brasileira possui dois diferentes níveis de persistência: um estacionário com reversão à média até 1990, e outro não estacionário. Esse resultado tem implicações importantes para formulação de políticas monetárias e fiscais, visto que choques na taxa de desemprego podem ter efeitos de longo prazo.